sexta-feira, 14 de maio de 2010

Lançamento de foguetes na praia do Pina é matéria no JC on line!

ASTRONOMIA
Construindo foguetes, alunos da rede municipal aprendem na prática
Publicado em 13.05.2010, às 16h07
Do JC Online

Ao fazer voar foguetes criados por eles mesmos, alunos da Escola Municipal Oswaldo Lima Filho, do Pina, aprenderam que a matemática, quimíca e física podem ser divertidas. Na manhã desta quinta-feira (13), os estudantes participaram da Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBFOG), na praia do Pina.

Construídos a partir de garrafas PEts, areia, canos e torneiras plásticas, os artefatos são impulsionados por uma mistura de bicarbonato e vinagre. Os jovens usaram as lições da sala de aula na prática e, durante a competição, comportaram-se como pequenos engenheiros astronáuticos, debatendo vazamento de combustível, quantidade exata de cada ingrediente nas misturas químicas e velocidade do vento.

"Durante esses quatro meses de projeto percebemos uma evolução enorme, tanto no desempenho quanto no interesse dos alunos", afirmou o professor de matemática Sony Cordeiro. "Conseguimos estudar trigonometria, leis de Newton, soluções químicas, (...) e o interesse não foi só na escola; os alunos pesquisavam em casa, na internet e traziam para a classe", completa o professor, mostrando que, com criatividade e iniciativa, é possível conquistar os alunos apra o mundo do conhecimento.

Os astrofísicos mirins têm entre 12 e 15 anos. A equipe formada por Gabriel Ricardo, 13, e Renato Silva, 12, estava desapontada por causa de dois lançamentos que mal passaram dos cinco metros. Sony permitiu uma última tentativa, mesmo com os protestos dos donos dos foguetes - "É malícia!" - que já tinham ido longe e não queriam mais um concorrente. Gabriel e Renato fizeram sua nave voar por quase 40 metros, o suficiente para estamparem um largo sorriso.

OLIMPÍADA - Nesta sexta-feira, os 614 alunos da unidade de ensino, na faixa etária dos sete aos 15 anos (1º ao 4º ciclo), representam Recife nas provas teóricas da XIII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que serão aplicadas na própria escola, em dois horários - 10h e 16h. Serão 10 questões sobre astronomia, astronáutica e energia divididas em três níveis de dificuldade, de acordo com a faixa etária dos participantes – 1ª e 2ª série, 3ª e 4ª e de 5ª a 8ª. O 4º nível, destinado ao ensino médio, não terá participante da rede municipal de ensino.

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